CAPACITAÇÃO
Para atender demanda da indústria até 2015, será necessário formar
165,4 mil profissionais, aponta levantamento do Senai
Pernambuco
terá que formar 165,4 mil profissionais de nível técnico para atender a
demanda da indústria até 2015. A constatação está no Mapa do Trabalho
Industrial 2012, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai), que tem como proposta ajudar no planejamento da
oferta de formação profissional da instituição. No Brasil, a demanda
total de mão de obra será de 7,2 milhões de técnicos no mesmo período.
Pelo
levantamento, o Nordeste é a região com terceira maior demanda de
técnicos qualificados, atrás do Sudeste e Sul do País. Será necessário
formar 854,50 mil técnicos, o equivalente a 11,9% do total do País. Na
região, Pernambuco só perde para a Bahia (244,5 mil) em necessidade de
mão de obra.
O
diretor regional do Senai em Pernambuco, Sérgio Gaudêncio, adianta que
as ocupações técnicas mais demandas pela indústria serão eletrônica,
eletricidade, eletrotécnica, controle de produção, operação e
monitoração de computadores. Já nos cursos de qualificação profissional
(geralmente de menor duração que os técnicos), os destaques são para
trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais), além
de operadores de máquinas para costura de peças do vestuário, fabricação
e conservação de alimentos (padeiros e confeiteiros) e mecânicos de
manutenção de veículos automotores.
O
mercado consumidor no Estado tem crescido em função do aumento da renda
da população, motivada pela elevação real do salário mínimo, crédito,
programas de transferência de renda e geração de emprego. Pernambuco se
transformou num importante polo de atração de investimentos no Nordeste.
Grandes companhias nacionais e multinacionais escolheram o Estado para
fazer sua estreia na região, a exemplo da BR Foods, que construiu uma
fábrica de embutidos da Sadia, em Vitória de Santo Antão e uma unidade
de laticínios (Batavo/Perdigão) no município de Bom Conselho (Agreste). A
Kraft também decidiu instalar sua primeira fábrica nordestina em
Vitória de Santo Antão e a AmBev escolheu o Estado para construir sua
maior indústria de cervejas do Brasil, na cidade de Itapissuma.
“Isso
sem falar nos novos setores industriais que despontam, a exemplo do
polo automotivo capitaneado pela montadora da Fiat, em implantação em
Goiana, dos estaleiros, polo
farmacoquímico e petroquímica”, observa Gaudêncio. O diretor regional do
Senai adianta que a instituição enfrenta o desafio de dobrar o número
de matrículas no Estado entre 2011 e 2014. No ano passado, o número de
matrículas ficou em 47 mil e a previsão para 2012 é que atinja 63 mil
alunos.
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