This Ship VALE BRASIL is currently the largest dry cargo ship in operation today, with 400 thousand tons, overtaking the famous Norwegian ship the Berge Stahl which for decades kept the first position with 365 thousand tons.
Este Navio VALE BRASIL é atualmente o maior navio para carga seca em operação na atualidade, com 400 mil toneladas, passando o famoso navio norueguês, que durante décadas manteve a primeira posição, o “Berge Stahl”, de 365 mil toneladas.
Dimensões:
- Comprimento: 365 m
- Boca: 66 m
- Calado: 23 m
- Capacidade : 400 mil Toneladas
Vale recebe o maior navio mineraleiro do mundo |
Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore - Portal Navios
|
Em maio esteve ancorado na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, o navio Vale Brasil, encomendado pela Vale ao estaleiro Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co, na Coreia do Sul. Trata-se do maior navio mineraleiro do mundo, com capacidade de 400 mil toneladas, 362 metros de comprimento e 65 metros de largura. O Vale Brasil é o primeiro mineraleiro de uma encomenda de sete navios da Vale ao estaleiro coreano, que totaliza investimento de US$ 748 milhões. A Vale possui ainda encomenda de 12 navios com capacidade de 400 mil toneladas ao estaleiro Rongsheng Shipbuilding and Heavy Industries, na China. Os navios em construção no estaleiro chinês somam um investimento de US$ 1,6 bilhão.
Com o intuito de maximizar a eficiência de suas operações e atender ao crescimento da demanda global, a Vale está desenvolvendo várias iniciativas para obter economias de escala. A companhia aponta que uma infraestrutura logística altamente eficiente constitui-se em elemento-chave para a competitividade no mercado de minério de ferro. Os navios encomendados farão parte da solução logística entre os terminais marítimos da empresa no Brasil e os clientes asiáticos. Os mineraleiros têm alto padrão de segurança e contribuirão para reduzir o custo de transporte transoceânico de minério de ferro para as empresas siderúrgicas.
Além dos 19 navios próprios de 400 mil toneladas, a Vale terá, ainda, outros 16 navios com as mesmas dimensões, com operação exclusiva para a empresa em contratos de longo prazo assinados com armadores parceiros. Esses 35 navios deverão ser entregues entre 2011 e 2013.
“Com a nossa frota de navios próprios e contratados conseguimos diminuir a volatilidade no mercado de frete. A volatilidade afeta não somente o preço do frete, como também o preço do próprio minério. À medida que os novos navios começarem a operar, a estabilidade do frete e do minério será ainda maior, favorecendo a Vale e seus clientes siderúrgicos”, afirma o diretor executivo de marketing, vendas e estratégia, José Carlos Martins.
Do conceito ao projeto básico, a engenharia dos maiores navios mineraleiros do mundo é brasileira. A companhia destaca que o desenvolvimento do projeto representou um enorme desafio tecnológico em termos de inovação e o resultado foi atingido. O Vale Brasil permite uma grande velocidade de carregamento e descarregamento, adequada aos portos mais modernos do mundo, além de reduzir as emissões de carbono em 35% por tonelada de minério transportada.
O Vale Brasil consolida um longo processo de investimentos que a Vale, historicamente, vem realizando em infraestrutura. “Não paramos de investir e inovar. Os investimentos da Vale em infraestrutura são os maiores da história do país, resultando em uma logística eficiente para os nosso clientes. Foram US$ 9 bilhões nos últimos seis anos e, somente em 2011, serão US$ 5 bilhões de investimentos na cadeia integrada mina-ferrovia-porto-navegação”, afirma o diretor executivo de operações integradas, Eduardo Bartolomeo.
Encomendas
Nos últimos dois anos, a Vale encomendou a construção de 51 embarcações, entre rebocadores, comboios fluviais e catamarãs, a estaleiros nacionais, contribuindo para o aquecimento da indústria naval brasileira, com a geração de 2.465 empregos diretos e indiretos e investimento de R$ 403,9 milhões.
São 15 rebocadores encomendados no Brasil, sendo 11 construídos no estaleiro Detroit, em Itajaí (SC) e outros quatro no estaleiro Santa Cruz, em Aracaju (SE). Desse total, 12 embarcações já foram entregues à Vale. Os rebocadores serão alocados às operações do Complexo de Tubarão (ES), do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA), do Terminal da Ilha Guaíba - TIG (RJ), do porto de Vila do Conde e de porto Trombetas (PA). Com a nova frota, a Vale passará a operar um total de 29 rebocadores.
A companhia destaca que a nova frota de rebocadores possui alta potência e capacidade de manobra, o que contribuirá para o aumento da produtividade dos portos, além de proporcionar mais segurança às manobras de atracação e desatracação dos maiores navios mineraleiros que operam hoje no mundo. Somente com a construção dessas embarcações serão gerados 1.530 novos empregos, entre diretos e indiretos.
Além dos rebocadores, estão em construção no estaleiro Rio-Maguari, no Pará (PA) dois comboios fluviais, formados por dois empurradores e 32 barcaças, e dois catamarãs no estaleiro Arpoador, em Angra dos Reis, para transporte de empregados do Terminal da Ilha Guaíba, totalizando 51 embarcações. As encomendas devem ser entregues ainda este ano. A construção dos comboios e catamarãs vai gerar 695 empregos diretos e outros 140 empregos indiretos.
Log-In
A Vale está constantemente avaliando oportunidades de construção de navios de diferentes portes no Brasil. Sua empresa coligada, Log-In Logística Intermodal, por exemplo, tem encomendas de sete navios ao Estaleiro Ilha S/A (EISA), no Rio de Janeiro, sendo cinco porta-contêineres e dois graneleiros. As encomendas da Log-In vão gerar cerca de seis mil empregos diretos e indiretos. O investimento total nas embarcações é de cerca de R$ 1 bilhão.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário