quinta-feira, 16 de maio de 2019

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Petrobras começa a chamar fornecedores estrangeiros para substituir empreiteiras denunciadas na Operação Lava Jato

Fonte: Valor Econômico/Por André Ramalho | Do Rio Dado Galdieri/Bloomberg




  • Indústria Naval e Offshore
A Petrobras já recorre a fornecedores estrangeiros para substituir os 23 grupos empresariais citados nas investigações da Operação Lava-Jato e que estão afastados temporariamente das suas licitações por força do bloqueio cautelar imposto pela estatal. A petroleira informou ao Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor, que abriu licitação para recontratar os serviços de construção dos módulos de compressão de gás antes contratados da Iesa Óleo e Gás.
A estatal não informa quais companhias foram convidadas, mas a concorrência se destina a estrangeiras. O contrato com a Iesa foi rescindido pela Petrobras em novembro. Pelo acordo original, de US$ 720 milhões, a Iesa, do grupo Inepar e que está em recuperação judicial, se comprometeu a construir 24 módulos de compressão de gás para seis plataformas flutuantes do pré-sal. A companhia, contudo, não conseguiu cumprir os compromissos assumidos. Os equipamentos vão compor as plataformas P-66, P-67, P-68, P-69, P-70 e P-71 e devem começar a operar entre 2016 e 2018, em Lula e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos.
O contrato original com a Iesa foi rescindido em meio a citações da empresa na Operação Lava-Jato. A adoção da medida cautelar, no fim do ano passado, tem por finalidade resguardar a petroleira e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem. A ação foi tomada após a direção da companhia ter tido acesso ao conteúdo dos depoimentos da delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, e dos depoimentos do doleiro Alberto Yousseff e dos executivos da Toyo Setal, Augusto Mendonça Neto e Julio Camargo.
A Petrobras admitiu, em nota, que poderia recorrer a fornecedores externos para dar sequência a seu plano de investimentos e que buscaria alternativas caso se constatasse algum obstáculo ao cumprimento das metas de conteúdo local.
Além dos módulos, a decisão da estatal de afastar temporariamente de suas licitações as principais empreiteiras nacionais poderá ter impacto também outras concorrências de projetos em curso.
A Petrobras deverá ir ao mercado nos próximos meses para recontratar as obras de construção e montagem de uma unidade de fertilizantes em Três Lagoas (MS). Em dezembro, a estatal rescindiu o contrato com o consórcio formado pela chinesa Sinopec e a brasileira Galvão Engenharia, por descumprimento dos termos do acordo.

Fonte: Valor Econômico/Por André Ramalho | Do Rio Dado Galdieri/Bloomberg

Petróleo (Óleo Leve) descoberto na Bacia de Alagoas e Sergipe

  • Fonte: Jornal do Commercio (PE)/Da ABr
  • Indústria Naval e Offshore
A Petrobras anunciou, na noite dessa última quinta-feira (8), a descoberta  de óleo leve e gás natural na área de Farfan, em águas ultraprofundas do bloco marítimo Sergipe/Alagoas 11, localizado na Bacia de Sergipe.

A descoberta se deu a partir de um dos poços pioneiros que a estatal vem perfurando na região. Segundo a empresa, o óleo é de boa qualidade (petróleo leve), entre 37 e 40 graus API – medida que determina a qualidade.

Os resultados ratificam a descoberta de óleo leve e gás na área de Farfan, conforme comunicado feito ao mercado no dia 9 de agosto de 2013. Essa perfuração também constatou a presença de nova acumulação de óleo leve em reservatório mais profundo, com espessura de 28 metros.

Localizado a 107 quilômetros (km) da cidade de Aracaju, a 5,7 km do poço descobridor e em profundidade de água de 2.492 metros, o poço alcançou a profundidade final de 5.900 metros e, no momento, encontra-se em avaliação.

A empresa informou ainda que essa acumulação integra o projeto exploratório da Bacia Sergipe-Alagoas em águas profundas, conforme previsto no Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período 2014-2018.

A Petrobras informou que dará continuidade ao Plano de Avaliação da Descoberta, conforme aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. A estatal brasileira é a operadora do consórcio (60%) em parceria com a IBV-BRASIL (40%).

Fonte: Jornal do Commercio (PE)/Da ABr

Estaleiro e Porto investimento de 6,7 Bilhões prometem alavancar o Litoral Paraibano



Os bons ventos sopram do mar para o continente e parecem chegar realmente primeiro na Paraíba, pelo menos é assim que pensam investidores que querem instalar um porto com tecnologia de ponta em Cabedelo e um estaleiro em Lucena. O estaleiro e o porto prometem investimentos de peso, R$ 6,5 bilhões.

As informações foram repassados pela Real Consultoria, uma empresa de consultoria ambiental que é contratada para fazer prospecção de impacto ambiental, conseguir licenças junto aos órgãos competentes para instalação de empreendimentos e montar o famigerado Eia-Rima, um estudo e relatório de impacto ambiental exigido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), conforme resolução de 1986. Sem isso não é possível começar a obra.

Estaleiro - “O estaleiro ainda não ‘startou’, mas já assinou o protocolo de intenções com o estado, já tem área selecionada”, informou Rodrigo Nogueira Cavalcante, presidente da Real.

A Paraíba foi o estado escolhido pelo grupo McQuilling Services LLC para instalar seu estaleiro de reparos. O investimento previsto para a construção da empresa é de cerca de R$ 2,5 bilhões, segundo Cavalcante. Este será, segundo a companhia, o maior estaleiro de reparos e docagens de navios do hemisfério Sul e comparável às maiores instalações do gênero no mundo. A unidade, que será instalada no município de Lucena, deve gerar 1.500 empregos diretos e outros 4.500 postos de trabalho indiretos.

O estaleiro contará com cais de 2,3 mil metros, duas docas, um hidrolift para pequenas e médias embarcações de 10 mil toneladas, além de dois diques secos capazes de receber navios de grande porte. A área total da instalação será da ordem de 800 mil metros quadrados, das quais 600 mil serão de área seca e os outros 200 mil metros quadrados de área projetada sobre a água.

Porto de Alta tecnologia - O outro investimento, no valor aproximado de R$ 4 bilhões, seria um porto de alta tecnologia instalado por uma empresa que já atua em Cabedelo, a Seaport.

“O porto privado da Seaport vai utilizar uma área já existente que fica quase contígua ao porto do estado, mas precisamente do Ferry Boat para cá, mil metros. Pegaria a área do antigo moinho J. Macedo, a área da Seaport que já existe hoje. A ídeia é fazer um aprofundamento do canal já existente, para que navios de grande porte possam entrar lá. Será construido cais, a plataforma... será um porto de transbordo. O que é um porto de transbordo? Para navios grandes e carregados com uma quantidade de contêineres enormes, que hoje o porto de Cabedelo não suporta, até pela estrutura ser precária, as plataformas não suportarem o peso dos guindastes que vão descarregar os navios e os contêineres. Esse porto será relativamente pequeno, mas vai ter uma rotatividade muito grande. O empreendedor está colocando equipamento de ponta para fazer a carga e descarga do navio em tempo rápido. Será um porto equiparado ao de Roterdã, da Holanda. Ele quer em 20 horas descarregar um navio full container, com 18 mil contêineres”, revela Cavalcante.

Questionado o porque fazer esse investimento em Cabedelo, o presidente da Real Consultoria explica. “Porque o ponto onde está localizado o porto é crucial, muito próximo das grandes rotas. A baia, que é a foz do rio Paraíba, protege a embarcação de vento e ondas, então o navio fica ancorado. Já existia uma instalação da Seaport lá, o investimento seria um pouco menor, e o investidor é natural de Cabedelo, então ele quer investir em Cabedelo para a cidade se desenvolver... um porto desse a gente não tem noção do faturamento. Vai transformar a economia do local. É uma obra faraônica, logicamente ele não tem esses recursos, está encontrando parceiros, ele é muito arrojado.  Estando com licenças aprovadas, mais uns três, quatro meses de 2015 e estará começando”, garante.

As primeiras obras serão para as estruturas de apoio administrativos. A obra terá 200 metros de cais. “A segunda etapa eu acredito que ele vai fazer em sequência, porque tudo hoje no Brasil o gargalo é licenciamento ambiental. Nenhum investidor quer gastar um real se aquele projeto não tiver licenciado, porque corre o risco dele não ser aprovado. O licenciamento pode causar restrições que inviabilize o modelo de projeto que está sendo pleiteado”, conta Cavalcante.

Fonte: Paraiba.com

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Estaleiro ENOR - Fundo da Marinha cancela financiamento para o estaleiro






Quarta, 22 Outubro 2014 00:24


Em mais um capítulo da novela que já dura cinco anos, o Estaleiro Nordeste – ENOR -,o estaleiro de Alagoas previsto para o município de Coruripe, depende agora da renovação do financiamento de mais de R$ 2 bilhões por parte do Fundo da Marinha Mercante, cuja concessão foi cancelada 20 dias após o Ibama (Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis) haver concedido a Licença de Instalação do empreendimento. Aprovado em 6 de agosto do ano passado, o financiamento foi suspenso por decurso de prazo, ou seja, demora no início das obras, já que pelo regulamento do FMM elas teriam de ter sido iniciadas em até um ano após a aprovação da prioridade de financiamento.
O cancelamento consta do item IV do artigo 4º da Resolução 136 do Conselho Diretor do FMM, de 24 de setembro, mas ainda pode ser revertido, de acordo com o empresário Germán Efromovich, sócio-fundador do Grupo Sinergy, responsável pelo empreendimento.