- Indústria Naval e Offshore
A Petrobras já recorre a fornecedores estrangeiros para substituir os 23
grupos empresariais citados nas investigações da Operação Lava-Jato e que estão
afastados temporariamente das suas licitações por força do bloqueio cautelar
imposto pela estatal. A petroleira informou ao Valor PRO, serviço de notícias em
tempo real do Valor, que abriu licitação para recontratar os serviços de
construção dos módulos de compressão de gás antes contratados da Iesa Óleo e
Gás.
A estatal não informa quais companhias foram convidadas, mas a concorrência se destina a estrangeiras. O contrato com a Iesa foi rescindido pela Petrobras em novembro. Pelo acordo original, de US$ 720 milhões, a Iesa, do grupo Inepar e que está em recuperação judicial, se comprometeu a construir 24 módulos de compressão de gás para seis plataformas flutuantes do pré-sal. A companhia, contudo, não conseguiu cumprir os compromissos assumidos. Os equipamentos vão compor as plataformas P-66, P-67, P-68, P-69, P-70 e P-71 e devem começar a operar entre 2016 e 2018, em Lula e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos.
O contrato original com a Iesa foi rescindido em meio a citações da empresa na Operação Lava-Jato. A adoção da medida cautelar, no fim do ano passado, tem por finalidade resguardar a petroleira e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem. A ação foi tomada após a direção da companhia ter tido acesso ao conteúdo dos depoimentos da delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, e dos depoimentos do doleiro Alberto Yousseff e dos executivos da Toyo Setal, Augusto Mendonça Neto e Julio Camargo.
A Petrobras admitiu, em nota, que poderia recorrer a fornecedores externos para dar sequência a seu plano de investimentos e que buscaria alternativas caso se constatasse algum obstáculo ao cumprimento das metas de conteúdo local.
Além dos módulos, a decisão da estatal de afastar temporariamente de suas licitações as principais empreiteiras nacionais poderá ter impacto também outras concorrências de projetos em curso.
A Petrobras deverá ir ao mercado nos próximos meses para recontratar as obras de construção e montagem de uma unidade de fertilizantes em Três Lagoas (MS). Em dezembro, a estatal rescindiu o contrato com o consórcio formado pela chinesa Sinopec e a brasileira Galvão Engenharia, por descumprimento dos termos do acordo.
Fonte: Valor Econômico/Por André Ramalho | Do Rio Dado Galdieri/Bloomberg
A estatal não informa quais companhias foram convidadas, mas a concorrência se destina a estrangeiras. O contrato com a Iesa foi rescindido pela Petrobras em novembro. Pelo acordo original, de US$ 720 milhões, a Iesa, do grupo Inepar e que está em recuperação judicial, se comprometeu a construir 24 módulos de compressão de gás para seis plataformas flutuantes do pré-sal. A companhia, contudo, não conseguiu cumprir os compromissos assumidos. Os equipamentos vão compor as plataformas P-66, P-67, P-68, P-69, P-70 e P-71 e devem começar a operar entre 2016 e 2018, em Lula e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos.
O contrato original com a Iesa foi rescindido em meio a citações da empresa na Operação Lava-Jato. A adoção da medida cautelar, no fim do ano passado, tem por finalidade resguardar a petroleira e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem. A ação foi tomada após a direção da companhia ter tido acesso ao conteúdo dos depoimentos da delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, e dos depoimentos do doleiro Alberto Yousseff e dos executivos da Toyo Setal, Augusto Mendonça Neto e Julio Camargo.
A Petrobras admitiu, em nota, que poderia recorrer a fornecedores externos para dar sequência a seu plano de investimentos e que buscaria alternativas caso se constatasse algum obstáculo ao cumprimento das metas de conteúdo local.
Além dos módulos, a decisão da estatal de afastar temporariamente de suas licitações as principais empreiteiras nacionais poderá ter impacto também outras concorrências de projetos em curso.
A Petrobras deverá ir ao mercado nos próximos meses para recontratar as obras de construção e montagem de uma unidade de fertilizantes em Três Lagoas (MS). Em dezembro, a estatal rescindiu o contrato com o consórcio formado pela chinesa Sinopec e a brasileira Galvão Engenharia, por descumprimento dos termos do acordo.
Fonte: Valor Econômico/Por André Ramalho | Do Rio Dado Galdieri/Bloomberg